29.7.09

3D


Muiiiiiito massa esse negócio de 3D. Assisti ontem ao A Era do Gelo 3 na sala de cinema trè chic 3D do Shopping de São Léo e decidi que nunca mais verei um desenho no cinema que não seja tridimensional. É uma emoção a mais, porque você automaticamente desvia das coisas, se assusta, interage. Uma chata ao meu lado não parava de dizer: "Vai Manny!" "Isso Diego!" " Não Sid!" E ela devia ter a minha idade! Vou te dizer, total interação... O mais chato, porém, foi a galera tirando foto da tela... Queria ver depois o monte de fotinha desfocada! Hehe. Qual o objetivo de tirar foto de uma tela de cinema??? E com flash??? E de um filme 3D??? Cada maluco!!!


Bom, o filme em si é bem bacana. Cheio de aventuras. Gostei bastante da cidade dos dinossauros e o personagem Buck é uma ótima criação... Pena que dificilmente apareceria em um novo episódio. Se é que vai haver um novo episódio, claro. Acho que três já está de bom tamanho, porque a fórmula cansa, né? E desta vez fiquei bem cansada do Sid... Ô preguiça chata! O mais bacana, sempre, é o esquilo do Carlos Saldanha.

7.7.09

FINALMENTE UM PROJETO QUE PRESTE

PROJETOS01/07/2009 - 19h14
Valadares apresenta PEC que torna obrigatória exigência de diploma para jornalista
O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) apresentou, nesta quarta-feira (1º), proposta de emenda à Constituição (PEC) que vincula, obrigatoriamente, o exercício da profissão de jornalista aos portadores de diploma de curso superior de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação. A PEC tem como objetivo superar o impasse provocado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, no mês passado, declarou nula a exigência do diploma prevista no Decreto-lei (DL) 972, de 17 de outubro de 1969.
A PEC, entretanto, apresenta duas ressalvas, ao permitir que colaboradores possam publicar artigos ou textos semelhantes e os jornalistas provisionados continuem atuando, desde que com registro regular. Os jornalistas provisionados com registro regular são aqueles que exerciam a profissão até a edição do DL.
O decreto-lei permitiu, ainda, que, por prazo indeterminado, as empresas pudessem preencher um terço de suas novas contratações com profissionais sem diploma. Conforme a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), esses jornalistas provisionados possuem registro temporário para trabalhar em um determinado município. O registro deve ser renovado a cada três anos. E essa renovação só é possível para as cidades onde não haja nenhum jornalista interessado na vaga existente nem curso superior de jornalismo.
"Uma consequência óbvia da não obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão seria a rápida desqualificação do corpo de profissionais da imprensa do país. Empresas jornalísticas de fundo de quintal poderiam proliferar contratando, a preço de banana, qualquer um que se declare como jornalista. Era assim no passado, e resquícios desse período ainda atormentam a classe jornalística de tempos em tempos", argumenta o parlamentar sergipano, na justificação do seu projeto.
Conforme o senador, a principal atividade desenvolvida por um jornalista, no sentido estrito do termo, é "a apuração criteriosa de fatos, que são então transmitidos à população segundo critérios éticos e técnicas específicas que prezam a imparcialidade e o direito à informação". Daí a exigência de formação e profissionalismo.
O senador rebateu, nesta quarta, as críticas dos que acham que a PEC é uma "confrontação ao Supremo", já que este teria tentado preservar a cláusula pétrea do texto constitucional que se refere à garantia da liberdade de expressão. Segundo Valadares, a exigência do diploma diz respeito não à liberdade de expressão, mas à qualificação indispensável para uma atividade profissional que interfere diretamente, e de forma ampla, no funcionamento da sociedade.
O parlamentar assinalou, também, que a existência da figura do colaborador em todas as redações é uma prova de que a liberdade de expressão não está sendo tolhida. Exemplos disso são médicos, advogados e outros profissionais que escrevem textos técnicos sobre os campos onde atuam. E poderão continuar a fazê-lo, caso a PEC seja aprovada.
Nelson Oliveira / Agência Senado