Ler é melhor que ver

O primeiro post de crítica cinematográfica do novo blog não será dos mais positivos. Em geral, fico motivada a escrever sobre aquilo que gosto, mas acho que presto um serviço ao alertar aqueles que acreditam em mim... Por favor, não assista a O Leitor!!!! Ou melhor, assista, mas não diga que não avisei.

Achei que não se faziam mais filmes chatos sobre nazismo + Ralph Fiennes + romance sem futuro + injustiça + chororô + flashback. A salvação desse está na parceira de Fiennes, a oscarizada Kate Winslet. Gosto de atrizes que não se importam em ficar feias pela arte.
O filme parece que vai começar bem, mas aí enrola nas escapadas pós-aula de um garoto que se apaixona por uma mulher mais velha de quem ele não sabe nada. São sessões entediantes de leitura que culminam com sexo e os dois nus. São várias e várias cenas...
Aí a narrativa melhora quando a personagem de Kate (Hanna) vai parar no tribunal. Parece que a coisa vai engrenar, começa a ficar mais emocionante. Isso é mais ou menos no meio do filme. É ali que será revelado o tal "segredo" do cartaz. ÓHHH. Quando a pessoa se anima, já é tarde, porque logo dá uma decaída de novo.
Um ou outro elemento trazem novidade, mas de resto o roteiro é puro clichê.